Confira abaixo uma entrevista feita pela Rafu Shimpo com Mike Shinoda sobre a Glorious Excess.Leia a entrevista completa clicando em Leia Mais.
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O produtor/músico e artista Mike Shinoda, em turnê atualmente com o Linkin Park, deu um tempo pro seu horário ocupado para falar sobre seu mais recente empenho artistico, “The Glorious Excess”, que estará sendo finalizado no domingo, na Japanese American National Museum. O show oferece um humor negro de Shinoda sobre a atual cultura de celebridades.
Rafu: Quando e como você começou a integrar sua nova exposição?
Mike Shinoda: Chegou num ponto onde a expansão das chamadas “notícias de celebridades” me preocupou. Pareceu que isso pulou pra fora de seu canto para lugares onde não pertence. Eu estaria vendo as notícias, e pensando “de todas as coisas se passando pelo mundo agora, por que eles estão cobrindo o fim do namoro do Fulano?” Isso não fez sentido pra mim. Adicionado ao fato de que eu estou de certa forma “pertencendo” a aquele grupo de celebridade — e eu não me sinto como tal em vários jeitos — e você pode ver como esse tópico começou a ficar realmente interessante para mim. O show Glorious Excess (Born) foi minha maneira de mergulhar naqueles tópicos, tentar achar as respostas. Ele segue um personagem “celebridade” central, que imundamente rico, levemente violento, e famoso sem nenhuma habilidade ou talento em particular.
Rafu: Como é criar arte e músicas diferentes?
Mike Shinoda: Elas são realmente similares, na verdade. Eu sempre me lembro quando estava na escola de arte, trabalhando horas e horas numa pintura e colocando-a em frente de uma sala com 35 pessoas para criticar… Então ia pra casa, trabalhava em uma música por horas e conversava com a minha banda… Para criticar! Na minha experiência, você tem que ter o mesmo senso de franqueza para as críticas - e senso de humor - para lidar com essas coisas e as fazer produtivas.
Rafu: Você parece ter um senso de humor negro quando se relaciona a celebridade. O que simbolizam os crânios na sua arte?
Mike Shinoda: No começo, eu usava os crânios porque isso era uma referencia de rock’n'roll. Depois eu fiz várias pinturas, meu irmão as viu e então ele disse, “você se lembra daquele movimento de vanitas?” Aprendi sobre vanitas na faculdade; foi um movimento na Europa no século XV, onde pintores injetaram simbolismo na pintura de vida imóvel deles. Símbolos como os crânios, fumaça, bolhas, e relógios estavam relacionados para lembrar as pessoas da brevidade de vida. Divertido o suficiente, hoje as culturas das celebridades são obcecadas com as mesmas coisas: desenhos de crânios, cigarros, champangne, relógios caros…
Rafu: É ótimo você voltar a Little Tokyo seguindo seu extinto como uma marcha da Nisei Week. Como foi essa experiência?
Mike Shinoda: Foi bizarro. Foi minha primeira parada, e me senti estranho apenas em sentar no display e as pessoas ficarem te olhando. Eu pensava que talvez fosse melhor eu me vestir para uma performance com a minha banda então fazer aquele tipo de “aparência em público”, ha!
Rafu: Foi importante pra você ter essa exposição na JANM?
Mike Shinoda: Clement Hanami e o sua equipe na JANM foram ótimos. Eu tive de estar na turnê quando a setup psicológica do show estava em andamento, então isso teve muita preparação e planejamento. Eles me ajudaram a tornar essa idéia realidade, e eu apreciei muito.
Rafu: Você pode falar um pouco sobre seus calçados e sua bolsa de estudos na Art Center?
Mike Shinoda: Esse mês, eu estou liberando um novo tênis justamente com a DC Shoes. Eu desenhei o calçado com a minha arte, incluindo uma sola clara com quatro cores embaixo. Ficou sem igual.
Vai ser uma corrida limitada, então eu tive que encorajar os fãs para eles irem depressa antes que ficassem de fora. A informação sobre onde comprar isso está no www.dcshoes.com/shinoda. Nós estaremos vendendo alguns no www.mikeshinoda.com também. Meu colega de banda Chester os chama de “o calçado perfeito!”. Procede do calçado - e da minha exposição de arte - beneficiar a bolsa de estudos na Art Center College of Design, minha “alma mater”.A bolsa de estudos beneficia a ilustração e design de estudantes baseado em mérito e necessidade financeira.
Rafu: O que nós podemos olhar adiante para a segunda exposição no inverno?
Mike Shinoda: Eu não quero dar nenhuma surpresa… Mas mantenho em mente que esse show vai seguir um caráter central de celebridade na sua fase de “nascimento”.O próximo espetáculo vai se chamar Glorious Excess (Dies).
Rafu: Para finalizar, em que outros projetos você está trabalhando (Fort Minor, Projekt Revolution)?
Mike Shinoda: Estou em turnê com o Linkin Park no momento; é a quinta vez da nossa turnê Projekt Revolution nesse verão, com a ajuda de Chris Cornell, The Bravery, Ashes Divide, Atreyu e muitos outros. Nós estaremos em turnê por todo os EUA pelo resto do verão, e todas as informações da turnê estão no www.linkinpark.com/live.
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O produtor/músico e artista Mike Shinoda, em turnê atualmente com o Linkin Park, deu um tempo pro seu horário ocupado para falar sobre seu mais recente empenho artistico, “The Glorious Excess”, que estará sendo finalizado no domingo, na Japanese American National Museum. O show oferece um humor negro de Shinoda sobre a atual cultura de celebridades.
Rafu: Quando e como você começou a integrar sua nova exposição?
Mike Shinoda: Chegou num ponto onde a expansão das chamadas “notícias de celebridades” me preocupou. Pareceu que isso pulou pra fora de seu canto para lugares onde não pertence. Eu estaria vendo as notícias, e pensando “de todas as coisas se passando pelo mundo agora, por que eles estão cobrindo o fim do namoro do Fulano?” Isso não fez sentido pra mim. Adicionado ao fato de que eu estou de certa forma “pertencendo” a aquele grupo de celebridade — e eu não me sinto como tal em vários jeitos — e você pode ver como esse tópico começou a ficar realmente interessante para mim. O show Glorious Excess (Born) foi minha maneira de mergulhar naqueles tópicos, tentar achar as respostas. Ele segue um personagem “celebridade” central, que imundamente rico, levemente violento, e famoso sem nenhuma habilidade ou talento em particular.
Rafu: Como é criar arte e músicas diferentes?
Mike Shinoda: Elas são realmente similares, na verdade. Eu sempre me lembro quando estava na escola de arte, trabalhando horas e horas numa pintura e colocando-a em frente de uma sala com 35 pessoas para criticar… Então ia pra casa, trabalhava em uma música por horas e conversava com a minha banda… Para criticar! Na minha experiência, você tem que ter o mesmo senso de franqueza para as críticas - e senso de humor - para lidar com essas coisas e as fazer produtivas.
Rafu: Você parece ter um senso de humor negro quando se relaciona a celebridade. O que simbolizam os crânios na sua arte?
Mike Shinoda: No começo, eu usava os crânios porque isso era uma referencia de rock’n'roll. Depois eu fiz várias pinturas, meu irmão as viu e então ele disse, “você se lembra daquele movimento de vanitas?” Aprendi sobre vanitas na faculdade; foi um movimento na Europa no século XV, onde pintores injetaram simbolismo na pintura de vida imóvel deles. Símbolos como os crânios, fumaça, bolhas, e relógios estavam relacionados para lembrar as pessoas da brevidade de vida. Divertido o suficiente, hoje as culturas das celebridades são obcecadas com as mesmas coisas: desenhos de crânios, cigarros, champangne, relógios caros…
Rafu: É ótimo você voltar a Little Tokyo seguindo seu extinto como uma marcha da Nisei Week. Como foi essa experiência?
Mike Shinoda: Foi bizarro. Foi minha primeira parada, e me senti estranho apenas em sentar no display e as pessoas ficarem te olhando. Eu pensava que talvez fosse melhor eu me vestir para uma performance com a minha banda então fazer aquele tipo de “aparência em público”, ha!
Rafu: Foi importante pra você ter essa exposição na JANM?
Mike Shinoda: Clement Hanami e o sua equipe na JANM foram ótimos. Eu tive de estar na turnê quando a setup psicológica do show estava em andamento, então isso teve muita preparação e planejamento. Eles me ajudaram a tornar essa idéia realidade, e eu apreciei muito.
Rafu: Você pode falar um pouco sobre seus calçados e sua bolsa de estudos na Art Center?
Mike Shinoda: Esse mês, eu estou liberando um novo tênis justamente com a DC Shoes. Eu desenhei o calçado com a minha arte, incluindo uma sola clara com quatro cores embaixo. Ficou sem igual.
Vai ser uma corrida limitada, então eu tive que encorajar os fãs para eles irem depressa antes que ficassem de fora. A informação sobre onde comprar isso está no www.dcshoes.com/shinoda. Nós estaremos vendendo alguns no www.mikeshinoda.com também. Meu colega de banda Chester os chama de “o calçado perfeito!”. Procede do calçado - e da minha exposição de arte - beneficiar a bolsa de estudos na Art Center College of Design, minha “alma mater”.A bolsa de estudos beneficia a ilustração e design de estudantes baseado em mérito e necessidade financeira.
Rafu: O que nós podemos olhar adiante para a segunda exposição no inverno?
Mike Shinoda: Eu não quero dar nenhuma surpresa… Mas mantenho em mente que esse show vai seguir um caráter central de celebridade na sua fase de “nascimento”.O próximo espetáculo vai se chamar Glorious Excess (Dies).
Rafu: Para finalizar, em que outros projetos você está trabalhando (Fort Minor, Projekt Revolution)?
Mike Shinoda: Estou em turnê com o Linkin Park no momento; é a quinta vez da nossa turnê Projekt Revolution nesse verão, com a ajuda de Chris Cornell, The Bravery, Ashes Divide, Atreyu e muitos outros. Nós estaremos em turnê por todo os EUA pelo resto do verão, e todas as informações da turnê estão no www.linkinpark.com/live.
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